terça-feira, 21 de setembro de 2010

A CHUVA

A maioria das pessoas não gosta de chuva, pois acreditam que ela nos priva de várias atividades ao ar livre. Entretanto a água que evapora e depois cai em seu estado líquido, que conhecemos como chuva, é extremamente necessária para a continuidade da vida no nosso Planeta.

E
u posso dizer que faço parte de uma minoria, porque gosto da chuva, primeiro porque ela não me impede de praticar esportes ou até mesmo passear, além de que quando tomo um banho dela me sinto abençoado pela natureza além de puro, não no sentido dos atos, mas no espírito; segundo porque sem ela as belas paisagens perdem cor, a Terra se torna cinza, quente e difícil de respirar, as cachoeiras secam, enfim a vida morre.


A
credito que essa água abençoada lava a nossa alma, leva nossas angústias embora e nos deixa prontos para viver uma nova fase da vida, deixando para trás tudo que não nos serve: pessoas, situações, mágoas, enfim tudo aquilo que não nos deixa viver em plenitude, ser felizes.


Q
ual pessoa nunca tomou um banho de chuva quando criança enquanto brincava e se divertiu muito, ou até mesmo, saiu para brincar na chuva?!


S
ó que quando adultos, esquecemos de como é bom ser “uma criança na chuva” e sempre nos protegemos dela, deixando de viver, sorrir, enfim tornando-nos pessoas amargas, frias, que não se preocupam ou até mesmo que se divertem em brincar com o sentimento alheio, levando conosco um espírito sujo pela poeira de nossas más atitudes e pedras que a vida coloca em nosso caminho.


R
eencontrar a paz no olhar, no coração, na vida depende de cada um de nós, depende da quantidade de chuva que queremos tomar em nossa vida, depende de quantas vezes nos sentimos feito crianças brincando na chuva, enfim depende de nossas escolhas e principalmente de nossos atos de buscar e fazer o bem ao próximo, deixando a chuva nos renovar para a vida que tanto amamos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

CORRER

Desde os primórdios da humanidade, nossa raça desenvolveu a habilidade de andar sobre duas pernas e com o passar do tempo fomos obrigados a nos adaptar às exigências do ambiente em que vivemos. Utilizávamos essa habilidade inicialmente para migrar e caçar, mas com o passar do tempo e da evolução vimos a necessidade de nos mover por esporte.

Correr, uma atitude relativamente simples, que aprendemos quando ainda somos criança, onde precisamos apenas movimentar as pernas em velocidade, elevando os batimentos cardíacos e sentindo a simplicidade que a vida tem a nos oferecer; e muitas vezes só damos valor quando não podemos mais nos mover, por doença ou limitações da idade.

Por isso hoje corro não para fugir, mas para chegar; corro não por pressa, mas por prazer; corro não para competir, mas para vencer; vencer os momentos difíceis e me superar em minutos, segundos, décimos, centésimos ou até mesmo milésimos de uma fração de momento de vida; enfim hoje corro para VIVER!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

SETE

Paz, isso é o que sinto quando estou em contato direto com a natureza, pois acredito que por um breve momento também estou em contato com o nosso lar, o planeta Terra, sentindo-o e até mesmo ouvindo seus pedidos de ajuda.

Sentir a água correndo em busca de seu destino final, passando pelas mãos, corpo e até mesmo coração, esse último de forma indireta mas intensa e pacificadora, sentindo sua temperatura aquecida pelo nosso astro rei, o Sol, ou resfriada pelo ambiente em que passa moldando-o dia após dia de forma simples e direta, nos faz refletir e visualizar nossa vida até e a partir de hoje, sempre em busca de nos tornar seres melhores.

O local onde esses sentimentos e pensamentos afloraram foi as Sete Quedas ou Cachoeiras em Águas da Prata-SP. Junto com um grupo de amigos que fazemos a cada aventura, pudemos desfrutar das belezas de nossa morada, relfetir e nos divertir. O corpo voltou cansado, mas tenho certeza que a mente de todos ficou liberta de pensamentos e preocupações.

A única tristeza foi a de nos deparar com o solo queimado, a natureza castigada, causado pelo mais terrível dos predadores, o "Ser Humano", que destrói o seu lar em busca do prazer de construir, mas não percebe que está destruindo. Tenho vergonha de pertencer à esta raça ao mesmo tempo que busco orientar os "filhotes" para que possamos ter um futuro mais belo do que o presente.

Clique aqui e veja as fotos.